Desde o início da gestão de Jair Bolsonaro, em 2019, o governo federal reduziu em 7,06% o número de servidores federais ativos. Essa era uma promessa da equipe econômica do governo, que sempre defendeu uma redução do tamanho da máquina pública. O Executivo também diminuiu o número de ministérios de 29 para 22.
O quadro de pessoal civil no último mês do governo de Michel Temer (dezembro de 2018) era de 630.689 trabalhadores. Já os dados recentes (de abril de 2021), apontados pelo Painel Estatístico de Pessoal no site do Ministério da Economia, mostram um quadro com 586.110 servidores, uma diminuição de 44.579 funcionários neste governo até aqui.
Gastos caíram 6,06% em relação a 2018
Mesmo com a redução no número de servidores ativos, o impacto no orçamento é mínimo porque o aumento dos salários é maior que a inflação desde 2001, quando passou a valer a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Segundo o Painel Estatístico de Pessoal do Ministério da Economia, corrigindo com a inflação, houve uma queda de 3,65% no gasto com pessoal civil do governo federal (que inclui ativos e inativos), quando se compara janeiro a abril de 2021 com o mesmo período de 2020. Em valores nominais, houve acréscimo de 1,25%. Já a comparação entre o primeiro quadrimestre de 2018 (no governo anterior) com o mesmo período deste ano aponta queda de 6,06% quando os valores são corrigidos pelo IPCA. Em valores nominais, há uma alta de 6,72%.
As despesas com servidores são gastos obrigatórios, ou seja, o governo não tem como reduzi-las demais. A saída, segundo o ministro Paulo Guedes e a equipe econômica do governo, seria a implementação da reforma administrativa que tramita no Congresso.
O quadro de pessoal civil no último mês do governo de Michel Temer (dezembro de 2018) era de 630.689 trabalhadores. Já os dados recentes (de abril de 2021), apontados pelo Painel Estatístico de Pessoal no site do Ministério da Economia, mostram um quadro com 586.110 servidores, uma diminuição de 44.579 funcionários neste governo até aqui.
Gastos caíram 6,06% em relação a 2018
Mesmo com a redução no número de servidores ativos, o impacto no orçamento é mínimo porque o aumento dos salários é maior que a inflação desde 2001, quando passou a valer a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Segundo o Painel Estatístico de Pessoal do Ministério da Economia, corrigindo com a inflação, houve uma queda de 3,65% no gasto com pessoal civil do governo federal (que inclui ativos e inativos), quando se compara janeiro a abril de 2021 com o mesmo período de 2020. Em valores nominais, houve acréscimo de 1,25%. Já a comparação entre o primeiro quadrimestre de 2018 (no governo anterior) com o mesmo período deste ano aponta queda de 6,06% quando os valores são corrigidos pelo IPCA. Em valores nominais, há uma alta de 6,72%.
As despesas com servidores são gastos obrigatórios, ou seja, o governo não tem como reduzi-las demais. A saída, segundo o ministro Paulo Guedes e a equipe econômica do governo, seria a implementação da reforma administrativa que tramita no Congresso.