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Com: Argimiro Rocha

Brasil e Argentina se enfrentam sem Neymar ou Messi em campo pela primeira vez em 20 anos

24/03/2025 as 16:12
"FIM DE UMA ERA?" | O ano era 2005. Vanderlei Luxemburgo comandava o Real Madrid, o dólar valia R$ 2,40 e Endrick nem sequer era nascido. Foi lá, mais especificamente 29 de junho, que Argentina e Brasil se enfrentaram pala última vez sem que Messi ou Neymar estivessem presentes.

Desde então, foram 20 confrontos entre as seleções, apenas cinco com Neymar e Messi simultaneamente em campo . Porém, em todos os jogos pelo menos um dos craques esteve presente.

Essa escrita será quebrada nesta terça-feira, quando Argentina e Brasil se enfrentam no Monumental de Núñez, às 21h (de Brasília), pela 14ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Os dois astros estão fora por lesões na coxa esquerda.

A última vez em que isso aconteceu foi em um jogo histórico. Brasil 4 x 1 Argentina, na final da Copa das Confederações, em show do "quadrado mágico" formado por Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Robinho e Adriano.

Após a estreia de Messi na seleção, 20 clássicos foram disputados, com bastante equilíbrio, mas vantagem brasileira no retrospecto.

Com Messi + Neymar: 5 jogos / 2 vitórias do Brasil / 3 vitorias da Argentina

Só Messi em campo: 9 jogos / 4 vitórias do Brasil / 3 vitorias da Argentina

Só Neymar em campo: 6 jogos / 4 vitórias do Brasil / 1 vitorias da Argentina

A lista era para ser ainda maior. Em 5 de setembro de 2021, Neymar e Messi foram a campo na Neo Química Arena para mais um embate, naquele que ficou conhecido como "clássico da Anvisa". O jogo foi interrompido aos quatro minutos e depois acabou anulado pela Fifa.

A última vez que ambos estiveram em campo em um Brasil x Argentina foi no Maracanã, na final da Copa América de 2021, quando Messi conquistou seu primeiro título com a camisa alviceleste.

Nesta terça-feira, na ausência de Neymar, mais uma vez Rodrygo usará a camisa 10 do Brasil. Já na Argentina o número fica com Ángel Correa, que costuma ser reserva.

Fonte: GE / Imagem: Ricardo Moraes/Reuters