O policial militar reformado Leandro Percivalli Nascimento, 37 anos, teve a mão esquerda decepada após tentar defender uma mulher que era ameaçada de morte pelo namorado armado com um facão, na 905 da Asa Norte, na madrugada de sábado.
Ao Correio, a esposa de Leandro, Lívia Oliveira, 32, contou ter acordado por volta da 1h30 com os gritos de socorro na vizinhança. Ao olhar pela janela, viu uma mulher correndo. "No susto, acordei o Leandro, mas não imaginei que ele fosse fazer alguma coisa. Ele levantou da cama de uma vez e foi lá", relata Lívia.
De acordo com o casal, o agressor falava que iria matar a namorada. "Quando eu levantei, ele estava falando que ia pegar uma arma e encher ela de tiro", recorda Leandro, que está em recuperação após a tragédia. "Eu sou policial militar, tenho esse instinto de agir. Ela estava gritando, a primeira coisa que pensei foi em ajudar. Vi que ele não estava armado (com revólver), mas não vi o facão. E aí fui no impulso. Peguei a chave, olhei para o cara e fui neutralizar o risco", disse o PM.
Com essa decisão, Leandro partiu para cima do agressor que puxou um facão e desferiu o golpe contra ele. "Foi tudo muito rápido. Ele veio para acertar minha cabeça e eu defendi com a mão. Se não fosse a mão, poderia ter sido muito pior. Por uma fração de segundos, eu poderia nem estar mais aqui", reconhece aliviado. O criminoso, identificado apenas como Mateus, tem 24 anos, e, até a publicação desta reportagem, seguia foragido.
Foto: Correio Braziliense/Reprodução
Ao Correio, a esposa de Leandro, Lívia Oliveira, 32, contou ter acordado por volta da 1h30 com os gritos de socorro na vizinhança. Ao olhar pela janela, viu uma mulher correndo. "No susto, acordei o Leandro, mas não imaginei que ele fosse fazer alguma coisa. Ele levantou da cama de uma vez e foi lá", relata Lívia.
De acordo com o casal, o agressor falava que iria matar a namorada. "Quando eu levantei, ele estava falando que ia pegar uma arma e encher ela de tiro", recorda Leandro, que está em recuperação após a tragédia. "Eu sou policial militar, tenho esse instinto de agir. Ela estava gritando, a primeira coisa que pensei foi em ajudar. Vi que ele não estava armado (com revólver), mas não vi o facão. E aí fui no impulso. Peguei a chave, olhei para o cara e fui neutralizar o risco", disse o PM.
Com essa decisão, Leandro partiu para cima do agressor que puxou um facão e desferiu o golpe contra ele. "Foi tudo muito rápido. Ele veio para acertar minha cabeça e eu defendi com a mão. Se não fosse a mão, poderia ter sido muito pior. Por uma fração de segundos, eu poderia nem estar mais aqui", reconhece aliviado. O criminoso, identificado apenas como Mateus, tem 24 anos, e, até a publicação desta reportagem, seguia foragido.
Foto: Correio Braziliense/Reprodução