Por Alan Martuchelle Blog
Antes de ser a terra do pão de queijo, Minas Gerais foi o berço de diversos povoados indígenas, como o grupo Maxakalí, que se concentra em cidades do nordeste mineiro.
Desentendimentos na aldeia geraram êxodo por parte dos indígenas, que migraram de Ladainha (MG) para a maior cidade do Vale do Mucuri, Teófilo Otoni.
Os índios vivem sob golpes de comerciantes locais, que pegam seus cartões com benefícios pagos pelo Governo Federal e ficam com grande parte do valor. Em troca os índios recebem poucos alimentos.
Quando chegaram em um assentamento, em setembro de 2021, num espaço em Teófilo Otoni, doado pelo Governo Federal, os índios ficaram sem comida e sem alimentos. Muitos utilizaram de águas poluídas para consumo e se alimentaram de cachorros, conforme apurado pela imprensa local.
Em abril de 2022, após décadas sem registro, a raiva humana voltou a ser notificada em Minas. O caso é de um indígena Maxakalí de Bertópolis (MG) que morreu aos 12 anos.
Fome, doenças, conflitos de reintegração fundiária são obstáculos enfrentados pelos Maxakalí. Autoridades do Estado afirmam que a FUNAI – Fundação Nacional do Índio, não atende as solicitações.
É de competência da Funai a proteção e promoção de todos os povos indígenas no território brasileiro. A população não-indígena dos Vales do Mucuri e Jequitinhonha sofre há décadas com falta de políticas públicas eficazes, o que agrava a fome e a pobreza na região nordeste de Minas. Os povos indígenas sofrem ainda mais com esse descaso regional.
O rico patrimônio intelectual e cultural dos Maxakalí faz parte das histórias dos vales mineiros e precisa ser preservado. A história dos indígenas é a história de todo nosso povo, que deveria ser tutelada pela Funai.
Este povo e o seu etnodesenvolvimento estão ameaçados. O futuro dos Maxakalí depende, agora, de uma ação efetiva da fundação que deveria ajudar em sua preservação. Para a sua extinção, infelizmente, já existem outros contribuintes.
Antes de ser a terra do pão de queijo, Minas Gerais foi o berço de diversos povoados indígenas, como o grupo Maxakalí, que se concentra em cidades do nordeste mineiro.
Desentendimentos na aldeia geraram êxodo por parte dos indígenas, que migraram de Ladainha (MG) para a maior cidade do Vale do Mucuri, Teófilo Otoni.
Os índios vivem sob golpes de comerciantes locais, que pegam seus cartões com benefícios pagos pelo Governo Federal e ficam com grande parte do valor. Em troca os índios recebem poucos alimentos.
Quando chegaram em um assentamento, em setembro de 2021, num espaço em Teófilo Otoni, doado pelo Governo Federal, os índios ficaram sem comida e sem alimentos. Muitos utilizaram de águas poluídas para consumo e se alimentaram de cachorros, conforme apurado pela imprensa local.
Em abril de 2022, após décadas sem registro, a raiva humana voltou a ser notificada em Minas. O caso é de um indígena Maxakalí de Bertópolis (MG) que morreu aos 12 anos.
Fome, doenças, conflitos de reintegração fundiária são obstáculos enfrentados pelos Maxakalí. Autoridades do Estado afirmam que a FUNAI – Fundação Nacional do Índio, não atende as solicitações.
É de competência da Funai a proteção e promoção de todos os povos indígenas no território brasileiro. A população não-indígena dos Vales do Mucuri e Jequitinhonha sofre há décadas com falta de políticas públicas eficazes, o que agrava a fome e a pobreza na região nordeste de Minas. Os povos indígenas sofrem ainda mais com esse descaso regional.
O rico patrimônio intelectual e cultural dos Maxakalí faz parte das histórias dos vales mineiros e precisa ser preservado. A história dos indígenas é a história de todo nosso povo, que deveria ser tutelada pela Funai.
Este povo e o seu etnodesenvolvimento estão ameaçados. O futuro dos Maxakalí depende, agora, de uma ação efetiva da fundação que deveria ajudar em sua preservação. Para a sua extinção, infelizmente, já existem outros contribuintes.