A região Sul do país foi a mais impactada, com o recuo de 15,9% nas vendas de botijão de gás em julho. Este é o segundo ano consecutivo de redução no consumo para o mês. No ano passado, a venda já havia caído 3,5% em relação a 2020. Os números da ANP apontam ainda que os sete primeiros meses deste ano registraram o pior desempenho do comércio de botijão de gás desde 2015.
A análise é relacionada ao vasilhame de 13kg, o mais usado em residências.
"O gás de cozinha foi uma das maiores dificuldades das famílias brasileiras neste ano. Os preços recordes do botijão aliados à renda estagnada da população reduziram o consumo desse combustível, tão essencial. E nem mesmo o Programa Auxílio Gás dos Brasileiros foi suficiente para segurar essa queda", afirma o economista Eric Gil Dantas, do observatório e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps).