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Com: Aníbal Gonçalves

Polícia Civil abre inquérito para investigar agressões de empresário contra ex-namoradas em MG

21/09/2023 as 10:53
AGRESSÕES | Outros dois inquéritos contra o investigado seguem em andamento. O g1 tenta contato com o empresário, mas até a publicação desta matéria, não teve retorno.
A Polícia Civil de Minas Gerais investiga um empresário, de 31 anos, do ramo de suplementos, em Governador Valadares, por suspeita de ter cometido violência doméstica, lesão corporal e injúria contra ex-namoradas.

De acordo com a PC, uma das vítimas, de 20 anos, prestou queixa e conseguiu uma medida protetiva, nessa segunda-feira (18), contra o investigado. O g1 tenta contato com o investigado, mas até a publicação desta matéria, não teve retorno.

Ao g1 a jovem detalhou as agressões que duraram todo o relacionamento dela, de 8 meses, com o empresário.

"Ficamos juntos 8 meses. No início, eram mil maravilhas; e depois, ele foi mostrando a cara dele. Começou levantando a voz, sendo possessivo e depois, gritando o tempo todo. A relação era desse jeito, à base da agressividade; com o tempo, ele passou a jogar as coisas em mim, quando ficava nervoso", explicou a vítima.
A jovem ainda disse que a primeira agressão foi dentro do carro, quando ela e o empresário voltavam de uma festa de família. "A primeira agressão foi voltando de Aimorés, de uma festa da família dele. Nós discutimos lá e ele veio me batendo dentro do carro, dando soco em mim, batendo minha cabeça na porta do carro e me xingando", relatou.

"Jogou minhas roupas pela janela e tive que ir buscar, em tempo de morrer no meio da estrada. Infelizmente, perdoei pela dependência emocional e pelo show que ele fez, dizendo que ia mudar. Mas depois, ele continuou agressivo, de me apertar, morder, gritar, rasgar minha roupa, estragar meus pertences e também cuspia em mim", detalhou a jovem.

A vítima contou que sempre era humilhada pelo empresário. "Você é burra, meu nível é alto e o seu é baixo, eu sou foda e você, uma bosta; gente igual a você tem que bater mesmo, deviam normalizar isso", disse a vítima.

"A maioria era porque ele não aceitava opinião diferente da dele e eu não podia abrir a boca. Uma vez, ele jogou um pote de amendoim em mim, pelo simples fato de eu falar que não queria, porque tinha muita caloria [na época, eu estava passando por transtorno alimentar, para você ter ideia]. Aí, ele jogou em mim", contou.

Fonte: g1