Por Redação 98, em Teófilo Otoni
O Ministério Público abriu inquérito para apurar suspeita de “fura-fila” na vacinação contra a covid-19 em Minas.
O caso envolveria servidores de setores administrativos da Secretaria de Estado de Saúde, que estariam sendo vacinados, mesmo sem fazer parte dos grupos prioritários.
De acordo com um memorando da pasta, trabalhadores de atividades de almoxarifado, funcionários que estão em trabalho presencial e que realizam atividades em teletrabalho integram um calendário de vacinação específico da secretaria.
O Ministério Público, que instaurou um inquérito civil para apurar o caso, também vai analisar a eventual repercussão criminal dos fatos.
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde disse que não há fraude. Conforme a pasta, "muitos de seus servidores vão a campo, visitam hospitais, fazem viagens relacionadas a políticas públicas na área de saúde, razão pela qual são grupos prioritários". "Esses trabalhadores, desde o início da pandemia, atuam junto às equipes municipais, no enfrentamento direto à covid-19, trazendo informação qualificada para a tomada de decisão do governo estadual e para esclarecimento da sociedade, além de gerenciar insumos e equipamentos para garantir o atendimento da população".